quinta-feira, 29 de outubro de 2009
A Escala de Treinamento
O Emprego das Ajudas
A palavra “ajuda” deriva do verbo ajudar, prestar auxílio.Em francês a palavra é “Les aids”, em alemão “de hilfen”, em holandês “de hupen”. Xenophonte usoua palavra com um sentido mais amplo que significava, “indicar”. Como é preciso enfatizar o fato de que a idéia de ajudar um cavalo, permeia toda a literatura sobre equitação, farei uma breve análise da história eqüestre.Quando o homem completou a transição de comer o cavalo para usá-lo em benefício próprio, era de se esperar que no começo houvesse um sentimento de medo de ambos os lados. O homem temia o cavalo, porque ele era grande e imprevisível, o cavalo temia o homem, porque ele o machucava e tentava constrangê-lo. Quando o homem tentou utilizar o cavalo pela primeira vez, alguém mais paciente descobriu que o cavalo não é um animal agressivo, mas que pode se tornar quando constrangido e tratado de uma maneira cruel. Talvez esta descoberta inicial, tenha dado origem a psicologia no trato com o animal. No tempo de Xenophonte (380), muito progresso foi obtido na relação entre o homem e o cavalo,modificando do antagonismo para a cooperação, Xenophonte escreveu que: “Ninguém deve jamais perdera sua serenidade e maltratar o cavalo; este é o primeiro e melhor preceito e costume ao se lidar com cavalo.... Aqueles que compelem o seu cavalo com pancadas, fazem do mesmo mais assustado do que nunca”.Freqüentes lapsos foram cometidos, e ainda o são em nossos dias. FREDERICO GRISONE no seu GLIORDINE DI CAVALGARE (1550), não esquecia de recompensar e podia ser muito gentil com o cavalo. Entretanto, por causa de sua crença de que existem cavalos pervertidos, ele também podia tornar-se muito cruel: ele advogava a causa de bater nas orelhas do cavalo, bem como, deixar um gato amarrado pelas costas a uma vara, rastejar por entre a barriga e os posteriores do cavalo. Quando um cavalo negava-se a mover-se para frente, GRISONE segurava uma tocha de palha em chamas da cola do mesmo. Em nossos dias ainda existem aqueles que consideram o cavalo como um oponente. Estes sustentam que se o cavalo não oferece uma luta, o cavaleiro deve provocar uma, para que o cavalo saiba quem manda. No entanto o que eles não se dão conta, é que se o cavalo vencer esta luta, eles terão perdido o mesmo, e que se eles ganharem, conseguirão apenas mecanizar um cavalo covarde e sem brilho. Sob esta linha de opção, nós devemos aprender alguma coisa. De Pluvinel, escreveu: “... você têm que ter bastante cuidado em não enfadá-lo e apagar a sua gentileza, porque, os cavalos, assim como a fruta viçosa, uma vez perdido o momento de colhê-la, estará perdida para sempre, e uma vez perdida a gentileza, ninguém poderá mais resgatá-la”.Continuando De Pluvinel, ele dizia que quando alguém não tem consideração por seu cavalo, perderá não tão somente a sua gentileza, bem como o fará incorrigivelmente pervertido.De Pluvinel não foi o único a entender, na falta de sentido em travar uma batalha com o cavalo. Bem antes dele, Abou Bekr, mestre do Cavalo do sultão Nasser do Egito, pelo ano de 1300 escreveu: “Que o adestramento baseado na gentileza e psicologia deve visar um desenvolvimento das qualidades úteis, fazendo uso das qualidades que o cavalo traz consigo ao nascer”.
No mesmo livro ele escreveu: “Eu sustento a idéia de que haverá transtorno, resultante em uma garupa rígida, uma boca endurecida e medo, e mais cedo ou tarde ele se tornará rebelde, se alguém tentar colocar sua cabeça e o pescoço na posição correta, antes que o cavalo aprenda à fazer uma curva naturalmente”. Quando se pesquisa a história da equitação, duas coisas tornam-se claras. A primeira é que muito progresso foi obtido na atitude do homem para com o cavalo e que existe mais cooperação do que antagonismo. Além do que, as técnicas de se demonstrar ao cavalo claramente o que a gente deseja dele, têm se tornado consideravelmente refinadas. Por outro lado, é evidente que seja por causa da mentalidade de algumas pessoas, ou pela falta de conhecimento de como se lidar com cavalos, que muitas práticas agressivas, como as que foram mencionadas acima, ainda continuam a serem executadas. Após este breve histórico, vamos retornar ao nosso objetivo, as ajudas.Quando observamos um grupo de cavaleiros cavalgando, fica muito claro, que os erros mais graves são cometidos com as mãos. A principal razão para esta justificativa, são as reações naturais. Todo mundo irá dizer para você, que é preciso manter um contato leve e elástico, e que você nunca deve puxar. Mas, praticamente ninguém mantém um contato elástico, e a maioria das pessoas puxam. Fico consternado em constatar que muitos cavaleiros, ficam com os cotovelos retesados, e com as mãos parcialmente sobre o pescoço do cavalo, tornando impossível para o mesmo, que se mova francamente e sem constrangimento. (Especialmente no começo de uma lição, você têm que dar ao cavalo espaço bastante para que ele se mova sem constrangimentos). Estou convencido de que praticamente todos os problemas com a cabeça do cavalo, são causados por mãos inaptas. É muito difícil dizer, quando o resistir torna-se atuar com as mãos. Por esta razão, você têm que entender as funções dos músculos do braço. Em livros escritos durante os bons tempos da equitação Militar, as mãos devem estar à uma certa altura e os cotovelos estar rigidamente ajustados contra o corpo. Antes da 1º Guerra Mundial, a instrução era praticamente dada em cavalos “escola”, que carregavam a si próprios. Nestas circunstâncias, um leve mover dos dedos e um pequeno movimento dos punhos, era tudo que era preciso para guiar o cavalo. Mas estes cavalos não são mais encontrados para a instrução em nossos dias. É muito importante, que ocavaleiro não constranja o cavalo; em outras palavras; que ele não impeça o movimento para frente do cavalo. Por este motivo, sentado na posição correta e funcional, o cavaleiro deve seguir ao passo acompanhando o movimento da cabeça do cavalo. Ele deve ceder as suas mãos ao cavalo, mantendo um contato de pluma com a boca do mesmo. Desta maneira, o cavaleiro obterá o sentimento do ritmo do cavalo. As mãos devem estar em linha, que incluem: os cotovelos, antebraços, mãos, rédeas e a boca do cavalo. Se as mãos vêem abaixo desta linha, a cabeça irá para cima. O punho deve estar retesado e não pode quebrar. Apenas cavalos bem adestrados, que aprendem a carregarem a si próprios, podem ser conduzidos com o punho e os dedos. Quando o cavaleiro quer refrear o cavalo, ele deve tornar mais difícil para o mesmo, em trazer a sua cabeça para frente, reforçando o contato elástico, sem usar o bíceps; o que eu chamo de “colocar o freio na mão”. Se o cavaleiro usa o bíceps, ele tranca a junta do cotovelo, tornando impossível a elasticidade, e o resultado é que as mãos não são mais capazes de ceder. Além do que, o cavaleiro nunca deve usar os músculos de seus antebraços. Isto é muito importante para que se evitem as mãos que dançam no trote. As mãos têm que estar estáveis, movendo-se apenas pelo movimento do cavalo, e não pelo movimento do corpo do cavaleiro. Quando os músculos dos antebraços estão contraídos, torna-se impossível estabilizar as mãos. (Lembre o que os antebraços fazem quando você tenta estabilizar uma vara sob o seu dedo indicador). Se o cavaleiro não puder usar os músculos de seu antebraço, nem o seu bíceps, o que ele deve fazer para refrear o cavalo, colocando mais peso nas rédeas? A resposta é que ele deve usar o seu abdômen,músculos das costas, o tríceps e o peitoral maior, músculos que são utilizados quando a gente expande as costelas na caixa toráxica, durante inspiração profunda. É evidente que alguém só pode fazer isso, com um assento independente e estável.
Houve um tempo em que era dito, que o cavaleiro deveria utilizar as suas costas para cavalgar corretamente, de maneira que pudesse influenciar o cavalo da maneira mais eficiente possível.
Quando o cavalo não precisa mais da ajuda da rédea de abertura, então chegou o momento de ensinálo a maneira correta de se fazer uma mudança de direção; atrasando a perna interna do cavaleiro e por uma leve flexão da cabeça do cavalo, causada por uma suave vibração da mão interna, o cavaleiro só consegue vislumbrar o olho do cavalo (Pli) que está para o interior do círculo. Uma maneira de saber se o cavalo entendeu o significado da rédea indireta é volver a direita, usando-se a rédea de abertura direita, então volver a esquerda com esta mesma rédea, agora com a rédea indireta contra o pescoço.A rédea interna agora têm que ser utilizada para fazer o cavalo flexionar o pescoço, de forma que o cavaleiro possa vislumbrar o olho do cavalo que está para o interior. consequentemente, o cavalo estará olhando na direção em que está indo, e então irá ceder a mão do cavaleiro, flexionando a cabeça e deixando ir para o interior a sua boca. A rédea do interior deve estar retesada o bastante para que a vibração da mão do cavaleiro, possa ter efeito na boca do cavalo. Algumas vezes, uma gentil rotação de mão para cima é bastante para se conseguir a flexão. A mão do cavaleiro deve estar próxima a cernelha, para prevenir que a cabeça venha para o interior.Para sustentar o cavalo com a rédea de fora, pressionar a mesma contra o pescoço. Ao se pedir uma mudança de direção, usar a rédea interna apenas para vislumbrar o olho do cavalo, o cavaleiro não impedirá o posterior interno de executar uma passada larga, a qual ele faria se estivesse puxando a rédea.O objetivo é fazer o cavalo executar uma passada larga com o seu posterior interno, porque este esforço é uma ginástica que irá desenvolver os músculos da garupa. Mais tarde iremos discutir como as pernas do cavaleiro devem fazer durante uma mudança de direção.A volta para a esquerda é geralmente mais difícil. É causado pelo fato de que quase todos os cavalos têm uma natural inflexão para o lado direito, o que ocasiona que a cabeça seja carregada levemente para a direita. O resultado disto, é que o cavalo toma a rédea esquerda e não aceita a rédea direita. Existem inúmeras explicações para este fenômeno. Penso que a explicação mais lógica é que não existe nada na natureza totalmente simétrico. O ser humano pode ser destro ou canhoto; alguns cavalos tomam a rédea direita, a maioria toma a esquerda. O resultado deste tomar (conduzir, acompanhar, pegar, apanhar, agarrar) é que, em uma volta o cavalo poderá encurtar a passada do posterior interno caindo sobre a espádua esquerda. Isto deixa claro como é importante que o cavalo execute uma volta correta, dessa maneira ele estará hábil a ginasticar os músculos da garupa. D’Auvergne (1729-98) escreveu: “Este é o problema que nunca têm fim para todo cavaleiro com todo cavalo, em fazê-lo ir igualmente com ambas as rédeas”. O que nós pedimos ao cavalo, é tão difícil quanto, se nos pedissem para usarmos nossas mãos direita e esquerda da mesma maneira. Existe uma diferença entre o método e o objetivo. “Idealisticamente as ações das pernas e das mãos devem ser tão discretas que o olho não conseguisse captá-las”. (L’HOTTE). Antes que alcancemos este objetivo, nós teremos que manipular (manejar); isto é, executaremos as ajudas com as mãos de forma visível. Este é o método. Entretanto, deveremos sempre manter na mente que quanto menos nós manejarmos melhor, já que a boca do cavalo é muito sensível, nós deveremos tentar não machucá-la. Bocas duras e insensíveis, são produzidas pelo homem.Na andadura passo, o cavalo executa um movimento lado a lado, semelhante ao de uma cobra, se este movimento é permitido ir através das rédeas para as mãos, elas farão um movimento de serrote, alternando a esquerda e a direita. Muitos cavalos se saem melhor quando o cavaleiro segura as rédeas com uma mão. Por esta razão, quando cavalgar com ambas as mãos, o cavaleiro deve mantê-las imóveis e tão próximas, que o cavalo tenha a impressão de que apenas uma das mãos segura as rédeas. A melhor maneira de se adquirir isto, é colocando as unhas e as articulações dos dedos juntas.Você tem que considerar o que acontece quando o cavaleiro executa estes movimentos de serrote, estando o cavalo usando um bocado com barbela. É fácil de entender que bocados que não são articulados (freio), fazem mais movimento na boca do cavalo do que o bridão, quando o cavaleiro tem mãos de serrote. Por esta razão, é considerado mal hábito segurar as rédeas de um bocado não articulado (freio) com as duas mãos. Como poderá o cavaleiro esperar que o cavalo tenha confiança em suas mãos, quando este pedaço de metal sólido está constantemente movendo em sua boca?
Para reforçar a pressão da panturrilha o cavaleiro pode usar esporas. As esporas devem estar ajustadas ás botas de maneira que não seja necessário puxar os calcanhares para cima quando necessitarmos usálas. Nós já explicamos o porque dos calcanhares não deverem nunca ser puxados para cima. Se um cavalo é preguiçoso, pode ser apropriado o uso de esporas. A aplicação deve ser como um ataque por ferroada, sem tirar o calcanhar da posição. Um ataque vivo, rápido e vigoroso é melhor do que uma repetição de ataques brandos. Um autor francês contemporâneo escreveu “As esporas devem ser afiadas como adagas, para que depois de uma aplicação o cavalo saiba que tem que repeitá-las”. Eu não vou me estender com esse método mas é alguma coisa para se pensar bem, quando nós vemos tantos cavaleiros constantemente aguilhoando suas esporas na barriga do cavalo, enquanto o mesmo dá pouca importância ao fato, ficando totalmente apático ao uso das mesmas. O propósito da espora é acordar o cavalo e enfatizar a ação da panturrilha da perna. O pingalim deve ser usado com cavalos totalmente inexperientes, que ainda não entendem nada. Uma pequena batida de leve na espádua, acompanhada de um comando encorajador de voz, fará o cavalo mover-se para frente. Gradualmente, isto, terá que ser acompanhado pelo cavaleiro, estendendo a sua coluna e aproximando as suas panturrilhas das pernas. Geralmente a extensão da coluna do cavaleiro irá aumentar a tonicidade dos músculos da barriga da perna, até um pouco satisfatório, devemos no entanto ter o cuidado de não pressionar constantemente a barriga da perna, porque alguns cavalos ficarão apertando a si mesmos contra as pernas que funcionarão como um vício. No adestramento avançado, o cavaleiro deve usar um comumente chamado chicote de adestramento, rígido e de 1,20m de extensão. Ele deve ser usado atrás da panturrilha da perna como um substituto para as esporas ou mesmo da panturrilha da perna, em caso do cavalo por alguma razão não reagir prontamente às ajudas da perna. A melhor maneira de se usar o chicote de adestramento, é trazendo a mão que o segura para o interior e então girar o punho. Uma leve batida será o resultado. Mais do que isso geralmente não é necessário, e quase sempre o som obtido contra a bota é suficiente. Você nunca deve esquecer que esta é uma ação estimuladora e encorajadora. Trazendo a mão para dentro e girando o punho, você evita ceder na boca do cavalo, o que é, claramente uma ação contra-produtiva. Isto tem que ser bem entendido, pois o chicote de adestramento é uma ajuda, e não um instrumento de punição. O que quase sempre é chamado de desobediência, é, na verdade, resultado de um mal adestramento; o cavalo não entende ou então não está fisicamente hábil para executar o que o cavaleiro está a lhe exigir para fazer. O cavaleiro tem que entender, que neste caso, as suas esporas, chicotes e todas as diferentes posições de rédeas, na verdade não são ajudas reais. No máximo, elas devem ser consideradas como meios de reforçar e algumas vezes substituir as ajudas, (em uma sela lateral para damas, as senhoritas tinham que conduzir o chicote pelo lado direito, porque ambas as pernas estavam pousadas sobre o lado esquerdo do cavalo). Quando segurar as três rédeas e um freio e bridão, o chicote deve sempre estar sendo conduzido pela mão que segura a rédea isolada. Eu não posso terminar esse capítulo sem mencionar a voz, a qual, é uma ajuda como as outras que nós já abordamos. O artigo 417.4 de adestramento da F.E.I., regulamenta que: “O uso da voz de qualquer forma que ocorra, ou o estalar com a língua, uma vez ou repetidamente, consiste em uma séria falta, que importa em deduzir pelo menos em dois pontos, daquele cavaleiro que venha diferentemente a adotar esta conduta no movimento ocorrido”. Como um resultado desta regra, um competidor suíço de Grand Prix, durante os Jogos Olímpicos de 1932 em Los Angeles, foi desclassificado pela alegação de estalos com a língua, embora ele tivesse um alto escore. Este episódio, marcou evidentemente os entusiastas do adestramento americano, de forma que ninguém atreveu-se a abrir a boca (questionar). Eu me lembro do meu primeiro envolvimento com um Clube Pônei americano na década de 1950, fiquei pasmo, porque ninguém nunca conversava com o seu cavalo. Isto foi, claramente, resultado de uma concepção errônea. Existe uma diferença imensa entre um cavaleiro de clube e um cavaleiro de Grand Prix, e também ocorre uma grande diferença entre um cavalo novo e que ainda não foi adestrado e um cavalo de Alta Escola de Grand Prix. Você nunca deve esquecer que existe uma diferença entre o método e o objetivo. O objetivo, é claro, que a combinação cavalo e cavaleiro executem os mais difíceis movimentos, sem que alguém veja ou ouça como o cavaleiroinfluencia o seu cavalo.
O Papel das Ajudas
A Ação das Rédeas
A mão direita desloca-se para direita e para frente com o braço estendido e a palma da mão voltada para cima;
A mão esquerda é reguladora, inicialmente cede e depois regula;
As pernas são aplicadas na
posição normal e agem por batidas, limitando-se a gerar e manter a impulsão;
O assento é levado ligeiramente para a direita;
Efeitos sobre o cavalo
Cabeça: volve levemente para a direita;
Focinho: volve levemente para a direita;
Pescoço: encurva-se à direita;
Espáduas: a direita é levemente sobrecarregada;
Garupa: nenhum efeito sobre a garupa;
Resultado
A rédea direita de abertura, leva o peso do pescoço para a espádua direita sem fazer oposição às ancas, queseguem a direção tomada pelas primeiras. O cavalo volverá à direita, avançando.
Ações do cavaleiro
A mão direita age paralelamente ao eixo longitudinal do cavalo, da frente para trás e para cima. A mão esquerda é reguladora;
A perna direita, da posição é aplicada na posição atrás e age por pressão, para impelir a garupa para a esquerda;
A perna esquerda, da impulsão, é aplicada na posição normal e age por batidas para gerar a impulsão;
O assento é levado para a direita
Efeitos sobre o cavalo
Cabeça: inicialmente volve à direita e depois para trás;
Focinho: volve à direita e depois para trás;
Pescoço: inteiramente curvado à direita;
Garupa: impelida para a esquerda.
Resultado
A rédea direita direta de oposição encurva o pescoço à direita, levando seu peso sobre a espádua direita para fazer oposição às ancas e impeli-las à esquerda. Em conseqüência, as espáduas vão para a direita, a garupa para a esquerda e o cavalo volve para a direita.
Ações do cavaleiro
A mão direita age para a esquerda e para frente;
A mão esquerda é reguladora;
As pernas agem igualmente na posição normal, por batidas gerando a impulsão;
O assento é levado para a esquerda
Efeitos sobre o cavalo
Cabeça: volve para a direita e a nuca para a esquerda;
Focinho: volve para a direita, para trás e para baixo;
Pescoço: curva-se, levemente, para a direita;
Espáduas: esquerda, levemente,sobrecarregada;
Garupa: não sofre nenhum efeito
Resultado
A rédea direita contrária faz inclinar a nuca para a esquerda, e põe o peso do pescoço sobre a espádua esquerda, sem fazer oposição às ancas. O cavalo volve para a esquerda.
Ações do cavaleiro
A mão direita age à esquerda e para trás, a frente das espáduas;
A mão esquerda é reguladora;
A perna direita é aplicada na posição normal, por batidas, gerando a impulsão;
A perna esquerda atua na posição atrás, por pressão, impelindo a garupa para a direita;
O assento é levado para a esquerda
Efeitos sobre o cavalo
Cabeça: volve para a direita e depois para trás;
Focinho: volve para direita e depois para trás;
Pescoço: curva-se bastante para a direita;
Espáduas: esquerda muito fortemente sobrecarregada;
Garupa: impelida para direita por oposição às espáduas;
O peso é transportado para trás, sobrecarregando a lateral esquerda.
Resultado
A rédea direita contrária de oposição na frente das espáduas, encurva o pescoço à direita, pondo o seu peso sobre a espádua esquerda e desloca as ancas para a direita, em conseqüência da oposição das espáduas às ancas. O cavalo volve para a esquerda.
Ações do cavaleiro
A mão esquerda é reguladora;
A perna direita é aplicada na posição atrás, por pressão, impelindo a garupa para a esquerda;- A perna esquerda, atua na posição normal, por batidas, gerando a impulsão;
O assento é levado para a esquerda, no sentido do movimento .
Efeitos sobre o cavalo
Cabeça: volve para a direita e depois para trás;
Focinho: volve para a direita e depois para trás;
Pescoço: curva-se para a direita;
Espáduas: esquerda muito sobrecarregada;
Garupa: impelida para a esquerda, sobrecarregando o posterior esquerda
Resultado
A rédea direita contrária de oposição atrás das espáduas, encurva o pescoço à direita e coloca o seu peso sobre a espádua e a anca esquerda, deslocando, quando o cavalo está em movimento, toda a massa para a frente e à esquerda pela oposição da cabeça e pescoço às espáduas e às ancas.
Descontração do Maxilar e Extensão do Pescoço
A Relação Contato Apoio Impulsão (CAI)
liberação do que de contenção.
métodos pregam que se deixe as rédeas mais livres no inicio, para que o cavalo com o tempo procure apoio nas mesmas. Existe verdade em ambos os casos, mas o importante é saber
"quando e o quanto se conserva o contato e quando e o quanto se cede". O ato de conservar o apoio ou ceder pode acontecer em momentos diferentes, de acordo com o nível, tipo de cavalo ou
momento.
sempre a mesma energia e atitude, sem o auxílio exagerado das ajudas. O desenvolvimento das andaduras naturais é um tema que também não tem regras rígidas. Certos cavalos nascem com osandamentos de tal maneira amplos, com cadência natural e equilíbrio que, sob o peso do cavaleiro conservam desde o início do trabalho a qualidade dos mesmos. Outros tem andaduras amplas, mas não tem bom equilíbrio e sob o assento do cavaleiro, se defendem jogando o peso sobre as espáduas. Outros ainda, pela sua conformação, levantam demais o seu antemão, não avançando o suficiente. Há também cavalos com andaduras rasteiras e picadas, junto com as espáduas contraídas. Em todos estes casos, deve-se examinar como funciona o dorso do cavalo sob o peso do cavaleiro. É preciso encontrar a "atitude e o ritmo" que se deve trabalhar. Alguns em movimentos mais amplos, onde encontram mais equilíbrio; outros com menos amplitude inicial, para melhor equilíbrio,passando pogressivamente à extensão das andaduras, sem prejuízo da cadência adquirida. As rédeas são o prolongamento dos braços, que devem estar corretamente posicionados e o contato é simultâneo nas duas mãos que estão em posição correta. Se é pedida a descontração do maxilar, as mãos (os dedos) se flexionam então alternadamente (como se espremessem uma esponja), pressionando e cedendo. Toda vez que o cavaleiro sentir que o cavalo cedeu o suficiente e procura com confiança a sua mão, este deve ceder ligeiramente as rédeas (abrir os dedos das mãos ou avança-las) como uma recompensa. Certos cavalos (iniciantes principalmente) só conseguem ceder quando se pede uma flexão temporária de pescoço para um lado e depois para o outro - o tempo em que esta flexão é pedida depende de cada cavalo e estágio. Com a impulsão ativa e o uso do assento e pernas o cavaleiro vai trazendo o cavalo para "dentro" de sua mão. Portanto é vital que ele tenha uma boa e calma postura de mãos, com muita sensibilidade e coordenação, também entre o uso do assento e pernas que sempre antecedem a ação das mãos. Estas não devem ter movimentos bruscos, fortes ou descoordenados, pois o cavalo perderá toda a confiança no seu apoio (normalmente o cavaleiro inexperiente, sem controle ou insensível, tende à dar correções fortes, usando as rédeas com brutalidade). Por outro lado, mãos sem contato nenhum inviabilizam a colocação do cavalo na mão. Não se dá só atenção às mãos, mas também à ação de pernas do cavaleiro.
demorado, pois é necessário ativar a musculatura não utilizada (a musculatura superior do pescoço e dorso). O trabalho de guia com "rédeas de atar" (com ajustamento progressivo), ajuda o cavalo a se posicionar e soltar sua musculatura sem o peso do cavaleiro no dorso, ao mesmo tempo que o faz tomar confiança com a embocadura.( As rédeas auxiliares devem ter o efeito de impedir que o cavalo levante demais o pescoço e cabeça - que ele arredonde a nuca porém sem embutir o pescoço). A boca do cavalo é uma de suas partes mais sensíveis por isso é necessário examinar a espessura das barras, o comprimento e a largura da boca, para poder escolher a embocadura que lhe convém.
"Um bridão pode ser uma embocadura forte quando um cavalo entra em luta com ele e um freio pode ser brando quando utilizado por uma mão sábia".
"O ensino do cavalo não consiste somente em colocar a cabeça na posição correta, fazendo os movimentos pedidos pelo cavaleiro.É sobretudo transformar um cavalo num corpo descontraído que dá ao cavaleiro as sensações mais agradáveis e com o mínimo deesforço".
Montado, pode-se experimentar este processo: O cavalo levanta demais sua cabeça e pescoço: Uma das mãos do cavaleiro (a mão de fora, a externa) trabalha como uma "alavanca", boqueando e impedindo que o pescoço passe de um certo ponto para cima. Simultaneamente a mão interna "resiste" na mesma posição, para que a ação de alavanca da rédea externa tenha êxito. Assim que o cavalo cedeu o pescoço e maxilar, a mão interna alivia o contato, como indicação de que o processo está correto. Caso não haja relaxamento e apoio correto nos dois lados da embocadura, o cavalo vai balançar a cabeça de um lado para outro, com rigidez e tensão. O pedido de descontração pelas mãos (abrir e fechar de dedos), não deve ser automática e rápida e sim com sensibilidade, sentindo qual o lado que apresenta mais dificuldade. Simultaneamente a ação de perna é maior do lado em que se apresentar mais resistência. (Trabalhos em círculo ajudam mais neste processo, principalmente na andadura de galope). Cavalos que tendem à jogar todo seu peso e equilíbrio "sobre as espáduas" demonstram que não estão usando ativamente seus posteriores e sua sustentação.Quanto mais forte o contato de rédeas, mais o cavalo deslocará seu peso sobre elas. Um trabalho prolongado, com muitas transições de andaduras e exercícios de encurvatura, fortalecerá a musculatura das costas e dos posteriores, mudando assim gradativamente o centro de gravidade . Outra reação negativa é o "encapotar" - enrolar o pescoço e ficar "atras da mão". Várias são as causas, como: Uma mão muito forte, embocadura inadequada, fraqueza da musculatura do pescoço, falta de impulsão ou dores na parte anterior. Neste caso a correção também é mais demorada. O cavalo precisa trabalhar com maior amplitude de pescoço, com mais impulsão, com menos exigências (trote e galope de trabalho e suas transições, em áreas espaçosas e amplas). É um trabalho de paciência e à longo prazo, pois o animal precisa de tempo para ter de novo confiança no contato e fortalecer sua musculatura.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
A Impulsão e a Flexibilidade
A Impulsão é a primeira e última qualidade a procurar no cavalo de sela se ele já naturalmente a possui ou a fazer-lha adquirir se ele não a possui em si próprio. É antes de mais a procura da franqueza no movimento para diante, para se tornar depois em cada cavalo não somente um desejo permanente desse movimento, mas uma verdadeira ideia fixa, que se manifesta duma maneira decisiva quando o cavaleiro cede a mão e o cavalo "sai" para diante sem qualquer outra solicitação. Assim, para o Equitador, a Impulsão deve ser no princípio a sua única preocupação, para se tornar ao longo do ensino do cavalo numa obsessão constante e continuada. Por fim para a sua conquista ser completo, três objectivos de igual importância têm de ser conseguidos: O domínio da vontade do cavalo, isto é, a sua submissão total à vontade do homem.
O domínio das ancas, sede das forças impulsivas, que deverão não somente responder ao primeiro apelo das pernas, mas manter-se permanentemente activas, vibrantes, sob pena de constituírem pela sua inércia ou pela sua preguiça, uma fonte de resistências. O respeito absoluto da mão que regula e dirige a força e o movimento. Mas, se a impulsão é necessária para dar vida e força às articulações, paralelamente é fundamental desenvolver nestas a sua Flexibilidade.
O Trabalho a Guia
O material consiste em :
A guia ; constitui-se de uma tira de nylon ou de lona de comprimento variável entre 6 e 10 metros.Deve possuir em uma das extremidades uma alça e na outra extremidade um dispositivo que permitaprendê-la ao cavalo (mosquetão, preferencialmente).O cabeção , que nada mais é do que uma cabeçada sem embocadura, em cuja focinheira existe um ferro grosso e articulado envolvido por um couro fino e liso.O formato desse ferro deve adequar-se ao formato do chanfro do cavalo, sendo que é conveniente a existência de um pedaço de couro que prenda na parte inferior da calha do cavalo para que ele não fique frouxo e então por isso machuque o animal.A cabeçada com bridão ; uma cabeçada normal provida com um bridão grosso.A guia pode ser presa à cabeçada de 3 maneiras:
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
O Trabalho no Exterior
O trabalho do cavalo no exterior, ou em campo aberto, é importantíssimo. Ele possibilita atingir objetivos como acalmar o animal, equilibrá-lo, desenvolver a musculatura e o fôlego, além de ginasticá-lo com os saltos em obstáculos rústicos ou poças d'água.
"Que a saída ao exterior seja um passeio para o cavalo como para você. Deixe-o interessar-se pela paisagem, deixe-o abocanhar a erva que o tenta. É uma distração que o fará esquecer um regresso muito desejado às baias e à ração de aveia!"
Problemas e Soluções no Trabalho Básico de Plano
P. O cavalo anda muito rápido e corrido durante o trabalho, não mantendo o ritmo certo.
R. Primeiramente controlar o balanceamento entre ração e movimentação.
Controlar também a necessidade de movimentação, complementando além do trabalho, exercícios na Guia, soltar em liberdade ou caminhar. O trabalho na Guia deve ser feito antes de montar, para que o animal (principalmente jovem), tenha possibilidade de se soltar e descontrair sem o peso do cavaleiro.Durante o trabalho montado, o cavaleiro acalma o animal por meio da voz, exercitando-o nos círculos grandes, intercalando linhas retas não muito longas, como também transições para ao passo. O trabalho de descontração e flexionamento é mais longo, principalmente nos círculos, oito de contas, serpentinas (primeiramente ao trote e depois ao galope, quando o cavalo estiver mais calmo e descontraído).
R. Intercalar mais linhas retas alternando com círculos grandes.Não manter as pernas muito tencionadas- usar as mesmas com leves toques e se for necessário trabalhar com um chicote de tamanho médio. Ele será usado logo atras da perna do cavaleiro ao mesmo tempo em que esta estiver ativa. O uso de espora pode ajudar também, porém usada com parcimônia. Se o cavaleiro só dispõe da espora para ativar, sem o uso de assento e pernas, o cavalo com o tempo não respeitará mais a mesma, mesmo que seja trocada por esporas cada vez mais fortes.O ginete deve-se fazer respeitar nas suas ajudas, sem muitos artifícios. Variar bastante os movimentos e andaduras para que o cavalo fique mais atento prestando mais atenção aos comandos (variação de andaduras, alongamentos e transições.)
P. No trabalho em círculo, o cavalo não respeita a perna interna do cavaleiro e cai para dentro do circulo.
R. Usar a perna interna ( se necessário com toque de chicote ao mesmotempo) empurrando o cavalo contra a rédea externa que impede o desequilíbrio das espáduas.
P. No círculo o cavalo tende a se desequilibrar para fora.
R. A perna interna do cavaleiro mantém a encurvatura e a perna externa, com pressão ou toques, impede a saída da garupa. A rédea externa impede também a saída das espáduas.
P. Durante o trabalho de flexionamento, o cavalo se debruça demais e pesa sobre as mãos.
R. Primeiramente observar durante o aquecimento se o cavalo alonga o pescoço e dorso. Depois quando já colocado na mão, trabalhar a rédea interna sem fixar o contato (abrir e fechar os dedos), para que ele não encontre um apoio constante sobre as duas rédeas.É muito importante que se mantenha a impulsão, pois o cavalo encapotado está constantemente atras do movimento. Ele levantará e aliviará a frente assim que trabalhar com mais atividade e energia dos posteriores. A andadura de galope propicia mais o cavalo a se debruçar, portanto alternar com trote, com alongamentos e transições.(Observar se aembocadura está adequada - quanto mais fino for o bridão, mais forteele atua)
Os Exercícios e suas Funções
Função:Busca o equilíbrio do cavaleiro e cavalo.Ele deve atender ás ajudas, se organizando e se enquadrando.Verifica- se onde estão as dificuldades de equilíbrio de cada lado nas três andaduras. A retidão deve ser cada vez mais aprimorada ( a linha da nuca e garupa), como também a retidão e o equilíbrio no contato igual dos dois lados na embocadura e a aceitação equilibrada das duas pernas do cavaleiro.Exercícios como linhas retas , fora da cerca ou parede, diagonais,linhas quebradas ou cortar o picadeiro já demonstram se o cavalo está reto e com equilíbrio.(andaduras trabalho e reunidas).
Função:Alongamento da musculatura da parte externa, engajamento do posterior interno. Flexionamento de nuca, pescoço e costado.Equilibra, cadencia e facilita a colocação do cavalo na mão. Somente um cavalo que já possui uma relativa retidão é que estará apto ao trabalho de encurvatura.Os posteriores seguem a linha dos anteriores, sem escapar com a garupa para fora dos círculos ou sem desequilibrar, caindo para dentro dos círculos.(Passo, trote e galope).Para controlar o equilíbrio e encurvatura dos dois lados, se trabalha o cavalo em:Círculos alternados, oito de contas, serpentinas de vários laços, meias voltas no passo e trote de trabalho (no princípio). Na andadura de galope os exercícios variam entre círculos, meias- voltas, oito de contas com transições- galope, trote e galope- serpentinas com transições- galope, trote e galope- e serpentinas com mudanças de pé.A encurvatura, mesmo que pouco acentuada ( se os círculos forem grandes) deve ser mantida, lembrando que a mesma vai da nuca até a garupa, flexionando principalmente as costelas e engajando o posterior interno.O tamanho dos círculos depende do estágio em que se encontra ocavalo, e será muito prejudicial forçar o mesmo em larguras menores.No principio círculos de 20 metros, depois 15 metros,(iniciantes) 10, 8 e 6 metros (adiantados).Com a alternância de direção se verifica qual o lado que apresenta mais dificuldade, sempre atento que o cavalo esteja enquadrado e posto na mão.(Andaduras de trabalho à princípio e depois reunidas.)
Aspectos negativos no trabalho de encurvatura:
- O cavalo está fora da mão.
- Entorta a caça, entesoura
- Passadas irregulares – corre ou diminui.
- Não consegue manter a encurvatura
- Coluna reta ou encurvatura ao contrário.
- Tensão e resistência.
- Não consegue manter o desenho.
- Cai sobre as espáduas.
Função:Ativa a força propulsora dos posteriores, flexionando o dorso, equilibrando e facilitando mais o trabalho.Além de formar a musculatura correta, o cavalo adquire mais equilíbrio (sobre os posteriores), consequentemente mais elevação e liberdade de espáduas, trabalhando com mais facilidade e agilidade em movimentos organizados, aceitando com presteza aos comandos das ajudas.Exercícios elementares – Transições de andaduras, alongamentos e retomada, trabalho em círculos (progressivamente mais fechados), ceder à perna e espádua à dentro no trote.Exercícios mais avançados- Transições do trote e do galope para o alto, voltas pequenas, espádua à dentro, apoio, renvers e travers no trote – renvers , travers e apoio no galope.Todo trabalho de reunião é feito progressivamente, e só terá êxito quando o cavalo estiver bem colocado na mão, flexível e com o dorso já formado – trabalhando sem dificuldades nas linhas retas como nas encurvaturas. Se a um cavalo for pedido a reunião precoce, além de se tensionar e corresponder com dificuldade, ele poderá ter sérios problemas físicos. Cabe ao cavaleiro decidir quando e quanto de reunião se deve solicitar.
Função:Não só desenvolve a flexibilidade da coluna, das espáduas e a mobilidade dos posteriores, mas também a impulsão, o engajamento dos posteriores e a auto sustentação.
Trabalho de movimentos laterais
Função:Ajuda a flexibilizar o cavalo, descontrair a coluna, alongar a parte externa e engajar o posterior interno melhorando a reunião.Propicia o trabalho mais intenso e flexível dos posteriores, bem como a leveza e mobilidade das espáduas, descontração do pescoço e ganachas. Elimina contrações musculares e melhora a atenção às ajudas.
O galope falso
Função:Melhora a qualidade do galope, busca mais equilíbrio, ritmo e prepara o cavalo para as mudanças de pé.Pode ser feito primeiramente em espaços amplos, e se o cavalo já consegue manter o galope falso bem equilibrado, sem correr, sem perder o ritmo dos galões – executado então em serpentinas ( um laço no galope justo, outro laço no galope falso, assim por diante) ou em meias voltas invertidas. (no galope de trabalho ou galope reunido).Todos os exercícios são feitos e desenhados no picadeiro com pontos de referência, que podem ser letras ou outras marcas, pois se o trabalho é feito em um campo aberto com distancias variáveis, o cavaleiro não terá como avaliar o desempenho exato de cada exercício.