terça-feira, 9 de março de 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
quarta-feira, 3 de março de 2010
Pensando Cavalo

Fonte : Eduardo Pacheco Borba
*Grifo nosso
Instintos Básicos

A Expressão Corporal

O bom adestrador procura entender a linguagem do cavalo. Quando sob forte tensão, assustado, com medo ou raiva, dar uma dentada nada mais é do que uma reação natural de defesa. Assim como nós, ele também tem dor de cabeça, febre, cólica, ansiedade, agressividade e medo. Talvez o medo seja o fator mais importante de sobrevivência de qualquer espécie animal. (E que no homem é tão grande!). Para uma égua, como em todas as fêmeas dos mamíferos, a gestação, o parto e o puerpério são períodos de grande tensão pois são períodos de maior vulnerabilidade diante dos predadores (exacerbação da emotividade, aumento do peso corporal, diminuição da velocidade e da resistência), favorecendo as agressões, já que agredir é a única maneira de se defen-der quando não se pode fugir. O mesmo acontece durante o cio, quan-do a égua muda a postura - patas traseiras levemente abertas, secreção mucosa saindo da vulva, trocar de orelhas - e, principalmente, de tem-peramento - fica hiperexitada, assustada, agressiva, nervosa, inquieta, louca para dar. Lembra o velho ditado machista: "Água morro abaixo, fogo morro acima e mulher que quer dar, ninguém segura!" (Para pro-var o quanto este ditado é preconceituoso basta substituir o termo "mulher" por "homem" e "dar" por "comer" que o sentido não muda, provando que os comportamentos instintivos são iguais para ambos os sexos).
Fontes : Eduardo Festugato
Equisport
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